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Eduardo Paes lidera com folga em pesquisa da Quaest, com 64% das intenções de voto, aponta levantamento realizado entre os dias 8 e 10 de setembro.

Foto: João Paulo Engelbrecht

A pesquisa mais recente da Quaest, encomendada pela Globo, revela dados impressionantes sobre a corrida pela Prefeitura do Rio de Janeiro. O candidato Eduardo Paes (PSD) mantém uma liderança expressiva, conquistando 64% das intenções de voto, de acordo com o levantamento realizado entre os dias 8 e 10 de setembro, que ouviu 1.140 eleitores. Em segundo lugar, está Alexandre Ramagem (PL), com 13%, seguido por Tarcísio Motta (PSOL), com 4%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais.

Detalhes da pesquisa

O estudo foi feito de forma presencial e devidamente registrado na Justiça Eleitoral sob o número RJ-05862/2024. Com um nível de confiança de 95%, a pesquisa reflete um panorama de intenções de voto estimulado, no qual os entrevistados escolhem entre os nomes apresentados.

A distribuição das intenções de voto é a seguinte:

  • Eduardo Paes (PSD): 64% (60% em agosto, 49% em julho e 51% em junho)
  • Alexandre Ramagem (PL): 13% (9% em agosto, 13% em julho e 11% em junho)
  • Tarcísio Motta (PSOL): 4% (5% em agosto, 7% em julho e 8% em junho)
  • Rodrigo Amorim (União Brasil): 1%
  • Marcelo Queiroz (PP): 1%
  • Cyro Garcia (PSTU): 1%
  • Juliete Panjota (UP): 1%
  • Carol Sponza (Novo): 1%
  • Henrique Simonard (PCO): 0%
  • Branco/Nulo/Nenhum: 8%
  • Não sabem: 6%

O diretor da Quaest, Felipe Nunes, ressaltou que a possibilidade de segundo turno só seria viável se outros candidatos, além de Ramagem, apresentassem crescimento. Apenas o avanço de Ramagem não seria suficiente.

Voto espontâneo e indecisos

No cenário de voto espontâneo, no qual não há uma lista de candidatos apresentada, Paes lidera com 34% das intenções, seguido por Ramagem, com 7%, e Motta, com 2%. A parcela de indecisos representa 52%, enquanto 4% afirmam que votarão em branco ou nulo.

Eleitores que podem mudar de voto

Apesar da maioria dos eleitores já ter uma decisão firme sobre o voto, 36% ainda podem mudar de opinião. Em relação a Eduardo Paes, 66% de seus eleitores afirmam que a escolha é definitiva, enquanto 33% ainda podem mudar. Já entre os eleitores de Ramagem, 65% se consideram decididos, e 35% ainda podem alterar o voto.

Avaliação do governo Eduardo Paes

A gestão de Eduardo Paes é avaliada positivamente por 61% dos eleitores do Rio de Janeiro, enquanto 27% a consideram regular e 9%, negativa. Comparando com a pesquisa anterior, a avaliação positiva subiu de 51% para 61%, e a negativa caiu de 13% para 9%.

Pesquisa Real Time Big Data: Paes rumo à reeleição no 1º turno

Um levantamento realizado pela Real Time Big Data mostra estabilidade na liderança de Eduardo Paes, que conta com 59% das intenções de voto. Ramagem aparece em segundo, com 16%, seguido por Tarcísio Motta, com 8%. A pesquisa foi conduzida entre os dias 9 e 10 de setembro com 1.000 entrevistados e tem margem de erro de três pontos percentuais. O estudo foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número RJ-09483/2024, com nível de confiança de 95%.

Cenário estimulado

Quando os nomes dos candidatos são apresentados aos eleitores:

  • Eduardo Paes (PSD): 59%
  • Alexandre Ramagem (PL): 16%
  • Tarcísio Motta (PSOL): 8%
  • Carol Sponza (Novo): 2%
  • Rodrigo Amorim (União): 1%
  • Marcelo Queiroz (PP): 1%
  • Cyro Garcia (PSTU): 1%
  • Henrique Simonard (PCO) e Juliete Pantoja (UP): 0%

Brancos e nulos somam 8%, e 4% dos entrevistados ainda não sabem em quem votar.

Cenário espontâneo

No voto espontâneo, Eduardo Paes tem 31%, seguido por Ramagem, com 8%, e Motta, com 3%. Os indecisos ainda representam 44%, e 9% pretendem votar em branco ou nulo.

Segundo turno

Em uma possível segunda rodada entre Paes e Ramagem, o atual prefeito venceria com 61% dos votos, contra 26% de Ramagem. Brancos e nulos somam 8%, e 5% não souberam responder.

Aprovação do prefeito

O levantamento também indica que 65% dos eleitores aprovam a gestão de Eduardo Paes, enquanto 32% a desaprovam. Apenas 3% não souberam ou não responderam.

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