Fotógrafo que registrou atos do 8 de janeiro é ouvido pela CPMI em transmissão ao vivo. Confira o vídeo. (15/8/23)
O fotógrafo, cujo nome não foi divulgado para preservar sua integridade, relatou detalhes sobre o dia em que ocorreram os atos e como ele estava presente no local para registrar o ocorrido. Segundo ele, sua intenção era documentar a manifestação que ocorria de forma pacífica e capturar imagens que pudessem transmitir a mensagem dos manifestantes.
Entre um gole de água e outro, o fotógrafo explicou que percebeu, já nos minutos iniciais da manifestação, que havia uma movimentação estranha entre alguns grupos presentes. Segundo ele, esses grupos pareciam estar incitando a violência e disseminando informações falsas entre os próprios manifestantes.
Essas informações falsas, de acordo com o fotógrafo, eram compartilhadas em grupos de WhatsApp e outras redes sociais, com o intuito de radicalizar a manifestação e provocar confrontos com as forças de segurança presentes no local. Ele disse que foi necessário tomar cuidados especiais para não ser confundido como um dos participantes desses grupos radicais, já que sua função era de documentar os fatos de forma imparcial.
Durante o depoimento, o fotógrafo apresentou diversas fotografias que tirou ao longo do dia, evidenciando cenas de vandalismo e violência protagonizadas por esses grupos radicais. Segundo ele, a intenção dessas pessoas era justamente manchar a imagem da manifestação, difamando-a através de atitudes agressivas e ilegais.
Ao finalizar seu depoimento, o fotógrafo deixou um alerta sobre a importância de se combater as fake news e a manipulação de informações nas redes sociais, destacando os danos que isso pode causar à sociedade. Ele ressaltou a necessidade de se investir em políticas públicas e mecanismos de controle mais eficientes para combater esse tipo de problema.
A audiência, que durou cerca de duas horas, contou com a presença de parlamentares e outros especialistas na área da comunicação e da tecnologia. Todos mostraram interesse em obter mais informações e provas concretas sobre a disseminação de notícias falsas e o uso indevido das redes sociais para influenciar a opinião pública.
O vídeo com o depoimento completo do fotógrafo está disponível no canal oficial da CPMI no YouTube e pode ser acessado por qualquer pessoa interessada em conhecer mais detalhes sobre os fatos ocorridos no dia 8 de janeiro. A CPMI continua sua série de audiências públicas e promete investigar a fundo todas as denúncias relacionadas às fake news e aos atos de violência ocorridos durante manifestações populares.
