
Operação policial bloqueia bens de empresa ligada a Gusttavo Lima em Pernambuco
A Justiça de Pernambuco determinou o bloqueio de R$ 20 milhões em bens da empresa Balada Eventos, que tem o cantor Gusttavo Lima como um dos seus sócios. A decisão foi tomada no âmbito de uma operação que investiga uma suposta organização criminosa envolvida em jogos ilegais e lavagem de dinheiro, deflagrada na quarta-feira (4).
De acordo com informações divulgadas pelo programa Fantástico, da TV Globo, e confirmadas pela Folha, a juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, acolheu o pedido da Polícia Civil para o bloqueio dos bens da empresa.
A investigação apontou que uma empresa do empresário paraibano José André da Rocha Neto, proprietário da VaideBet, adquiriu uma aeronave pertencente a Gusttavo Lima. Rocha Neto teve R$ 35 milhões em bens pessoais bloqueados, além de bloqueios em empresas de sua propriedade. O empresário paraibano não se entregou à polícia, pois estava em viagem à Grécia no momento da operação.
Segundo o relatório assinado pelo delegado Paulo Gondim, da Polícia Civil de Pernambuco, o esquema envolvendo a Esportes da Sorte teria utilizado a Balada Eventos e outras duas empresas para a lavagem de dinheiro obtido por meio de jogos ilegais.
O cantor Gusttavo Lima se manifestou nas redes sociais, afirmando que a Balada Eventos foi incluída na operação apenas por ter feito transações comerciais com as empresas investigadas. Seu advogado, Cláudio Bessas, defendeu que a compra e venda da aeronave seguiram todas as normas legais.
A defesa de José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Rocha negou qualquer participação em atividades ilegais e afirmou que apresentará documentos e fatos que comprovem sua inocência na investigação em andamento.
A empresa VaideBet se absteve de emitir um posicionamento oficial, informando que não é alvo da operação. O diretor jurídico da Esportes da Sorte, Gabriel Oliveira, lamentou a ação policial, classificando-a como injusta e reforçou a disposição da empresa em colaborar com as autoridades para esclarecer os fatos.