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Eleitores do PL se distanciam de Ramagem na campanha do Rio em 2024, causando polêmica e revolta entre bolsonaristas.[embed]https://www.youtube.com/watch?v=videoseries[/embed]

Eleições municipais do Rio em 2024: Vereadores do PL se distanciam de Ramagem na campanha

Jair Bolsonaro, eleitor e Alexandre Ramagem – Foto: Fabio Gonçalves

Nas eleições municipais do Rio em 2024, o pragmatismo eleitoral tem se mostrado evidente, especialmente entre os candidatos a vereador que, em muitos casos, optaram por omitir o nome de seu candidato a prefeito nos materiais de campanha. No caso do Partido Liberal (PL), essa estratégia se destaca, com candidatos preferindo não associar suas campanhas ao nome de Delegado Ramagem, que conta com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A prática de evitar o nome do candidato majoritário quando ele não agrega votos é comum, mas em algumas situações vai além do mero pragmatismo. Candidatos como Marcelo Monfort, do Progressistas, por exemplo, colocaram em seus panfletos o nome de Eduardo Paes, candidato com mais de 50% de intenções de voto, mesmo que o partido tenha seu próprio nome na corrida, Marcelo Queiroz, que aparece com apenas 3% nas pesquisas. “Para que fazer campanha para alguém que não dá voto?” questiona um analista político, ao explicar a lógica por trás da escolha de Monfort.

Santinho de Marcelo Monfort Vereadores do PL se distanciam de Ramagem na campanha do Rio

A exclusão de Ramagem

Entre os apoiadores de Bolsonaro, a situação é ainda mais delicada. O caso de Ronaldo Faria, irmão do senador Romário, é emblemático. Apesar de estar na coligação de Ramagem, Ronaldo optou por não incluir o nome do candidato a prefeito em seu material de campanha. “Ele não é bolsonarista, é pragmático,” explica um analista. Romário, que fez campanha por Eduardo Paes, torna até estranha a possibilidade de Ronaldo colocar o número 22 em seus santinhos.

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