
Alto Comissário da ONU condena nova lei que reduz direitos no Afeganistão
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, expressou sua “repugnância” em relação a uma nova lei promulgada recentemente no Afeganistão, que restringe ainda mais os direitos de toda a sociedade. A declaração foi feita durante um debate sobre o país no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
A lei, anunciada em 21 de agosto, regula aspectos da vida social e privada dos afegãos sob uma interpretação rigorosa da sharia (lei islâmica). Essa decisão tem gerado grande preocupação entre a população local e defensores dos direitos humanos.
O alto comissário ressaltou sua indignação com a nova legislação, enfatizando a importância de preservar os direitos fundamentais de todos os cidadãos. Türk destacou que essa medida pode ter sérias consequências para a promoção da igualdade e da liberdade no país.
Organizações internacionais e ativistas dos direitos humanos têm se manifestado contra a aprovação da lei, alertando para possíveis retrocessos na proteção das liberdades individuais e no combate à discriminação no Afeganistão.
Diante desse cenário, a comunidade internacional deve permanecer atenta e tomar medidas para garantir que os direitos humanos sejam preservados e respeitados em todas as circunstâncias. A ONU continuará monitorando a situação no país e pressionando as autoridades afegãs a reverem essa legislação controversa.