Escândalo na campanha eleitoral: Ricardo Nunes acusa Pablo Marçal de ligações com facção criminosa
No último horário eleitoral gratuito, o prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), surpreendeu o público ao expor uma série de acusações contra seu adversário Pablo Marçal (PRTB). A propaganda veiculada na TV trouxe à tona o passado conturbado de Marçal, incluindo uma condenação por furto e supostas ligações de seu partido com a facção criminosa PCC.
Com uma abordagem dramática, a propaganda de Nunes contou com a participação de uma atriz em um cenário que remetia a uma sala de investigações. A narrativa mencionou o lado obscuro que Pablo Marçal tenta esconder, apresentando uma lista de títulos de reportagens que destacam seu histórico com a Justiça. Uma dessas reportagens, publicada pela imprensa, revela que Marçal foi solto da prisão em 2005 após colaborar com informações sobre supostos comparsas à Polícia Federal.
O candidato do PRTB foi preso naquele ano por envolvimento em uma quadrilha que realizava fraudes bancárias. Embora tenha sido condenado por furto em 2010, a prescrição do crime em 2018 impediu a aplicação da sentença. Marçal sempre negou participação ativa no esquema, alegando atuar apenas na manutenção de computadores.
A propaganda de Nunes na TV ainda exibiu um QR code que direcionava os espectadores à íntegra da sentença do processo, reforçando a veracidade das informações apresentadas. Em meio à polêmica, uma postagem de Marçal nas redes sociais com a frase “PCC: seja criativo nos comentários” gerou ainda mais controvérsias.
Diante dos fatos expostos, a disputa eleitoral em São Paulo ganha contornos ainda mais intensos, com acusações e revezes que podem impactar o rumo da campanha. Até o desfecho das eleições, os eleitores aguardam por esclarecimentos e desdobramentos sobre o escândalo envolvendo os candidatos.
