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Procurador chavista ironiza saída de candidato opositor venezuelano para Espanha em meio a acusações de fraude eleitoral

Procurador-geral do Regime Chavista Ironiza Saída de Candidato Venezuelano para a Espanha

O procurador-geral do regime chavista, Tarek William Saab, comentou de forma irônica a saída do candidato que concorreu contra o ditador Nicolás Maduro nas eleições presidenciais, Edmundo González, da Venezuela. Em uma transmissão ao vivo pela TV estatal, Saab afirmou que a chegada de González à Espanha, onde receberá asilo, marca o final de uma “obra humorística de comédia, iniciada neste ano de 2024”.

Segundo Saab, essa “obra medíocre causou angústia, sangue, suor e lágrimas a espectadores inocentes” e fez menção a Maria Corína Machado, líder da coalizão oposicionista que González representou nas urnas, como uma vilã secundária que tentava ameaçar o protagonismo do candidato. O procurador-geral destacou que agora restam apenas “reprises de uma obra que chegou ao fim”.

No mesmo pronunciamento, Saab afirmou que respeitava a decisão do Poder Executivo de conceder o salvo-conduto para que González pudesse se refugiar na Espanha. González, que foi alvo de um mandado de prisão na semana passada, foi acusado de conspiração, usurpação de funções, incitação à rebelião e sabotagem, em razão da divulgação das atas de votação na internet.

A oposição venezuelana, com base nos dados das atas divulgadas, afirmava que González venceu as eleições presidenciais com 67% dos votos, enquanto Maduro teria obtido apenas 30%. Porém, a ditadura chavista alega que Maduro foi reeleito com 52% dos votos e que as atas divulgadas são falsas, mesmo diante da pressão internacional. Organizações internacionais que checaram as atas divulgadas confirmaram sua veracidade.

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