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Monotrilho se torna obsoleto em São Paulo após mais de uma década de obras e gastos milionários.

Com o passar do tempo, monotrilho se tornou obsoleto

Em 2014, o modelo era considerado inovador e barato, mas com o tempo, problemas apareceram, tornando o modelo raro no mundo. Trepidações, choques entre veículos e excesso de peso são problemas comuns na linha 15, prata, por exemplo, que também utiliza o modelo monotrilho, em São Paulo.

Retomamos essas obras, que se prolongavam há 12 anos, porque tirar ideias do papel e dar continuidade a ações estagnadas são bases importantes de nosso governo.
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo

Relembre os dez anos de obra

Nesses mais de dez anos, mais de R$ 2,4 bilhões foram gastos para tirar monotrilho do papel. A linha ouro começou a ser construída em 2010 e, seria inicialmente entregue em 2013, mas foi adiada para 2014 — ano em que o Brasil sediou a Copa do Mundo.

Cinco governadores já assumiram o problema. Contrato foi assinado quando Geraldo Alckmin, hoje no PSB, ainda era um governador tucano, em 2010. De lá para cá, Márcio França (PSB), João Dória (PSDB), Rodrigo Garcia (PSDB) e, agora, Tarcísio de Freitas (Republicanos) lidam com o “problema”.

Antes de contrato assinado por Dória com a chinesa BYD, trens seriam fabricados na Malásia. Contudo, a Scomi, que seria responsável pela fabricação do monotrilho, decretou falência.

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