
Exilado principal rival de Maduro
O exílio do principal rival de Maduro, que chegou em Madri neste domingo, não foi recebido de forma positiva pela população. O governo de Caracas apresentou o caso como uma “concessão”, permitindo que Gonzalez deixasse o país sem ser preso, o que gerou críticas e descontentamento.
O Brasil, por sua vez, insistia que deveria haver um espaço para que a oposição e o governo pudessem chegar a um acordo sobre um processo de transição. A prisão de Gonzalez ou seu exílio não eram considerados pelas autoridades brasileiras como as situações ideais para resolver a crise política venezuelana.
Além disso, a política externa brasileira enfrenta obstáculos, uma vez que alguns dos principais interlocutores do país estão fora do território nacional. Celso Amorim, assessor especial, encontra-se em Moscou, enquanto o chanceler Mauro Vieira está em Omã e Arábia Saudita. Apesar disso, eles mantêm contato permanente com a capital brasileira para discutir estratégias e possíveis soluções para a situação na Venezuela.