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Vice-presidente da ANMP disputa vaga de conselheiro titular do CFM em meio a investigação do Ministério da Previdência




Investigação sobre atuação do Conselho Federal de Medicina gera polêmica em eleições para conselheiro titular por São Paulo

Investigação sobre atuação do Conselho Federal de Medicina gera polêmica em eleições para conselheiro titular por São Paulo

O vice-presidente da ANMP (Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais), Francisco Eduardo Cardoso Alves, está no centro de uma investigação do Ministério da Previdência em relação à atuação do Conselho Federal de Medicina. Alves está disputando uma vaga de conselheiro titular por São Paulo nas eleições do órgão que regulamenta a profissão no país.

Na quinta-feira (25), o ministério fez uma representação ao Ministério Público Federal no Distrito Federal pedindo investigação sobre membros do CFM que estariam permitindo que o órgão fosse usado de maneira indevida para apoiar interesses particulares da ANMP.

De acordo com a representação, há indícios de que o CFM está sendo utilizado para beneficiar indevidamente a ANMP, liderada por Luiz Carlos de Teive e Argolo e Francisco Cardoso, inclusive por meio da prática de atos tipificados na legislação penal.

Cardoso faz parte da chapa “Força Médica”, que tem como uma de suas propostas a “defesa da vida e contra a cultura da morte”. Ele e seu suplente, Krikor Boyaciyan, também se posicionam contra o programa Mais Médicos do governo federal, que busca minimizar a falta de profissionais no interior e nas periferias das grandes cidades do país.

Alves ganhou destaque durante a pandemia da Covid-19 por ser um dos mais fervorosos defensores de remédios comprovadamente sem eficácia contra a doença, como a cloroquina. Durante um julgamento da Justiça Federal do Piauí, ele afirmou que os médicos que não prescrevessem o antimalárico “lavariam as mãos com o sangue das vítimas”.

O perito e a ANMP são críticos à adoção do Atestmed, uma análise documental implementada para agilizar a concessão de benefícios do INSS. Em abril, um parecer do CFM declarou que o sistema de envio de atestados médicos pela internet desrespeita leis vigentes e pode causar “inarredável prejuízo” ao erário e à sociedade.

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