
Projeto liderado por Dylan Gaffney se dedica à caverna Mololo
A caverna de calcário de aproximadamente 46 metros de profundidade, localizada a 15 km em direção ao interior da Ilha Waigeo, foi o foco de um estudo liderado por Dylan Gaffney, da Universidade de Oxford. Segundo os pesquisadores, a caverna Mololo é dividida em uma câmara externa, exposta ao sol devido ao desabamento de sua cobertura, e uma câmara interna escura, habitada por diversas colônias de morcegos.
Nova tese explora a chegada dos humanos às florestas tropicais de pequenas ilhas. Os pesquisadores afirmam que este era um ambiente desafiador, exigindo que os Homo sapiens se adaptassem a condições até então desconhecidas pela espécie.
Estudo publicado na revista Antiquity conta com especialistas de vários países
A pesquisa, divulgada em agosto, foi publicada na revista científica Antiquity, especializada em temas arqueológicos. Contando com especialistas de diversas partes do mundo, como Indonésia, Nova Zelândia, Áustria, Austrália, Estados Unidos, Filipinas e Japão, o estudo traz novas perspectivas sobre a história da caverna Mololo e seus habitantes antigos.
Objetos encontrados podem reescrever a História
O líder do estudo enfatizou a importância dos achados na caverna Mololo. Em um artigo publicado no portal The Conversation, Dylan Gaffney descreveu a datação dos objetos encontrados na caverna, realizada por especialistas das Universidades de Oxford e de Waikato, na Nova Zelândia.
“A escavação revelou várias camadas de ocupação humana associadas a artefatos de pedra, ossos de animais, conchas e carvão – todos os restos descartados por humanos antigos que viviam na caverna.” – Dylan Gaffney em artigo para o The Conversation