Decreto de Regulamentação da Política Nacional de Leitura e Escrita é Assinado por Lula para Impulsionar o Acesso à Leitura.
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Segundo Dante Cid, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), uma estratégia para aumentar o número de leitores espontâneos no Brasil seria combinar a distribuição de livros em formato digital e impressos. Ele ressalta a importância de experiências realizadas em escolas no exterior, como na Suécia, que podem servir de orientação para o país nesse sentido. Cid destaca que o modelo digital não deve substituir completamente o formato físico, mas sim complementá-lo, especialmente em locais de difícil acesso.
Para motivar o interesse pela leitura, é essencial pensar em soluções que se adequem à realidade de diferentes regiões do país. Cid sugere que o Ministério da Educação trabalhe em conjunto com os Ministérios das Cidades e da Cultura para garantir o acesso aos livros, seja por meio de bibliotecas físicas em municípios tradicionais, ou com a distribuição de livros impressos e digitais em locais mais remotos.
O diretor executivo da biblioteca digital gratuita SP Leituras, Pierre André Ruprecht, destaca a importância do decreto assinado por Lula, afirmando que ele representa um compromisso concreto para promover a leitura e o acesso ao conhecimento no país. Ruprecht ressalta que é fundamental que as medidas previstas no decreto sejam efetivamente implementadas para que se alcance o objetivo de criar um país leitor e culturalmente mais rico.
O debate em torno da Política Nacional de Leitura e Escrita promete continuar gerando importantes reflexões e ações no setor editorial e educacional no Brasil. É fundamental que a regulamentação assinada por Lula seja efetivamente colocada em prática, visando estimular a leitura e promover o acesso à literatura em todo o país.