
Maduro ainda expulsou diplomatas de sete países, Costa Rica, Argentina, Chile, Uruguai, Panamá, Peru e República Dominicana.
Brasil atua para reduzir tensão
Diante de tudo isso, Brasil, Colômbia e México iniciaram uma atuação cautelosa para mediar a crise, mas o México desistiu da iniciativa.
O Brasil foi procurado pelos argentinos e aceitou o pedido para cuidar da Embaixada da Argentina em Caracas. No local, estão abrigados opositores venezuelanos. Até o presidente argentino, Javier Milei, opositor ferrenho de Lula, agradeceu a atitude brasileira: “Laços que unem a amizade da Argentina com o Brasil são fortes e históricos”.
Essa posição cautelosa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da diplomacia do Brasil ajudou a amenizar a situação por algumas semanas. Mas despertou críticas na esquerda do Brasil. Isso porque, mesmo países comandados por esquerdistas como Chile, de Gabriel Boric, não relutaram em criticar duramente a violação de direitos humanos na Venezuela.
Maduro criticou Lula e Brasil
De um lado, as declarações de Lula eram consideradas amenas internamente. Mas vistas com reprovação na Venezuela, porque o brasileiro não reconhecia a vitória de Maduro, exigia a divulgação das atas de votação e sugeria novas eleições.