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Animação da queda do ATR 72-500 da Voepass é divulgada pela FAB e revela eventos que antecederam a tragédia em Vinhedo

Evento trágico: Recreando os momentos antes da queda do ATR 72-500

Uma animação de computação gráfica produzida pela Força Aérea Brasileira recriou os eventos que antecederam a queda do modelo ATR 72-500 operado pela Voepass. A simulação foi baseada nos dados da caixa-preta e faz parte da investigação das causas da tragédia que resultou na morte de 62 pessoas em Vinhedo, São Paulo, no dia 9 de agosto.

A partir dos indicadores e alarmes presentes no painel dos pilotos antes do acidente, a animação simplificada foi capaz de mostrar parte das informações disponíveis para a tripulação. Um dos elementos destacados foi a presença de gelo severo entre 12.000 e 21.000 pés, com a aeronave voando a uma altitude de 17.000 pés de acordo com o plano de voo e as condições de aeronavegabilidade.

A decolagem em Cascavel ocorreu às 11h58 e menos de duas horas depois, a tripulação buscava autorização para a descida em São Paulo. Apesar das condições adversas, não houve declaração de emergência por parte dos pilotos. O controle de tráfego aéreo orientou a manter os 17.000 pés devido a outros aviões próximos, até autorizar a descida que seria concedida em breve.

No momento crítico, uma série de alarmes e alertas foram acionados na cabine. O detector eletrônico de gelo, o sistema de quebra de gelo e os alertas de queda de velocidade indicaram problemas que culminaram na perda de controle da aeronave e na sequência de eventos que levou à queda.

O Cenipa, responsável pela investigação, também forneceu uma transcrição detalhada dos eventos desde a decolagem até a tragédia. Os registros revelam os procedimentos técnicos realizados e as comunicações entre a tripulação e o controle de tráfego aéreo.

Diante dos relatos e da recriação dos eventos, a comunidade aeronáutica aguarda ansiosamente por mais informações e conclusões sobre as causas do acidente com o modelo ATR 72-500 da Voepass. O esforço contínuo para aprimorar a segurança aérea e prevenir futuras tragédias se mantém como uma prioridade constante.

Fonte: Cenipa

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