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Symon Patriota denuncia julgamento político e cita Bíblia, Deus e o diabo em protesto contra Moraes

O patriota brasileiro que foi para Argentina

Em uma reviravolta surpreendente, Symon Filipe de Castro Albino, conhecido como Symon Patriota, de Vinhedo (SP), decidiu fugir para a Argentina após um ano e quatro meses foragido no Brasil. Ele era um dos organizadores do protesto contra o ministro Alexandre de Moraes e afirmou que não tinha mais confiança no sistema judiciário brasileiro.

Em entrevista ao UOL, Albino afirmou: “Eu estava disposto a aguardar o julgamento no Brasil e a não fugir, mas depois do que vimos com outro patriota, que foi condenado sem direito a recurso, eu entendi que era um julgamento político”. Essa decisão surpreendeu muitos de seus seguidores e levantou questionamentos sobre o atual cenário político no Brasil.

Symon está sendo investigado pela Polícia Federal e seu processo corre em segredo de justiça. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) o acusa de incitar e organizar atos de vandalismo contra os Três Poderes em 8 de janeiro. No entanto, Albino se declara inocente e alega que está sendo perseguido por suas convicções políticas.

Durante um discurso em um ato na Argentina, Symon afirmou que muitas vezes Deus utiliza o diabo para revelar a verdade, referindo-se à imprensa que ele chama de “de esquerda”. Suas declarações causaram polêmica e dividiram opiniões, mostrando o impacto que suas ações e palavras têm na sociedade.

A fuga de Symon Patriota para a Argentina levanta questões sobre a liberdade de expressão e os limites do poder judiciário no Brasil. Seu caso continua sendo acompanhado de perto por seus seguidores e pela imprensa, que buscam entender os motivos que o levaram a tomar essa decisão e as consequências que isso pode ter para o cenário político nacional.

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