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Refém libertado pelo Hamas após operação israelense pressiona governo por acordo de cessar-fogo

Libertado pelo Hamas, refém pressiona governo israelense por cessar-fogo

No mês de junho, Andrey Kozlov foi libertado junto com outras três pessoas em uma operação israelense. Além disso, ele fez um discurso pressionando o governo de Israel para chegar a um acordo de cessar-fogo que inclui a libertação de reféns.

Cinco pessoas foram presas durante protestos, informaram as autoridades. A dispersão dos manifestantes tem causado vários confrontos entre a polícia e os participantes. Em um comunicado, a polícia pediu para que os manifestantes parem com os tumultos que estão colocando em perigo a segurança de todos na Rodovia Ayalon, em Tel Aviv.

A agência de notícias AFP revelou que o grupo extremista Hamas tem pelo menos 64 reféns israelenses “supostamente vivos” na Faixa de Gaza. Essas pessoas são usadas como moeda de troca na guerra contra Israel, onde o grupo extremista busca negociar um cessar-fogo e a libertação de prisioneiros.

Um total de 251 pessoas foram sequestradas pelo Hamas no ano passado durante a invasão ao estado judeu. Desses, 117 foram libertados ao longo da guerra, enquanto 70 tiveram sua morte confirmada, com uma parte dos corpos sendo repatriados e outros ainda sob os escombros de Gaza.

Os reféns incluem crianças, mulheres, soldados e estrangeiros. Dos 64 reféns que se acredita estarem vivos, a maioria é composta por israelenses, junto com seis tailandeses e um nepalês.

11 meses de conflito

O conflito entre Israel e Hamas em Gaza completa 11 meses neste sábado, com bombardeios continuando a atingir o território palestino. A busca por um acordo de trégua segue sem sucesso, enquanto várias mortes são reportadas no conflito.

Países mediadores tentam obter um cessar-fogo em Gaza, mas as negociações são difíceis. Enquanto o Hamas exige a retirada completa das tropas israelenses do território, Israel insiste em manter suas forças na fronteira com o Egito.

A pressão internacional pelo fim da guerra aumentou após a morte de uma ativista durante um protesto na Cisjordânia ocupada. A família da vítima exige uma investigação independente sobre o ocorrido.

As forças israelenses intensificaram as operações na Cisjordânia desde o início do conflito em Gaza.

(Com informações da AFP)

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