Análise das estratégias dos candidatos à prefeitura de São Paulo
No início da corrida à Prefeitura de São Paulo, a disputa entre Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) parecia ser o centro das atenções. No entanto, desde a ascensão de Pablo Marçal (PRTB), as estratégias dos candidatos sofreram ajustes, mas sem grandes mudanças.
A mais recente pesquisa Datafolha mostrou Boulos, Marçal e Nunes empatados tecnicamente, o que gerou reações distintas nas equipes de campanha. Enquanto os auxiliares de Boulos e Nunes focaram mais em analisar o desempenho do lado oposto, o influenciador Marçal foi deixado em segundo plano.
Em meio a isso, a campanha do PSOL segue com a ideia de nacionalizar a eleição, confrontando Boulos com os candidatos apoiados por Lula e Bolsonaro. Por sua vez, Nunes procura se distanciar do rótulo de bolsonarista, mesmo com a ascensão de Marçal.
O cenário de disputa entre os candidatos tem levado as equipes a reavaliarem suas estratégias. A possibilidade de um segundo turno contra Marçal é cada vez mais considerada nos bastidores e as movimentações nos bastidores indicam uma preocupação crescente.
Diante da incerteza, os estrategistas de Boulos e PT justificam a manutenção do foco em Nunes, citando a competitividade do prefeito nas pesquisas e sua ampla visibilidade na mídia. Por outro lado, a equipe de Nunes aposta na continuidade das entregas da gestão para conquistar votos.
Em suma, a corrida eleitoral em São Paulo segue indefinida, com cada candidato ajustando suas estratégias para se manterem competitivos. As próximas semanas serão decisivas para definir os rumos da campanha e o desfecho das eleições.
