No total, as redes protestam contra a derrubada de 83 contas (veja lista abaixo). Os perfis, em geral, são ligados a apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Entre os alvos há jornalistas como Rodrigo Constantino, Allan dos Santos, Oswaldo Eustáquio, Guilherme Fiuza e Bruno Aiub, o Monark, além de pessoas investigadas pelos atos de 8 de janeiro. Quase todos os recursos são do X, mas também há petições das plataformas Discord, Rumble e Locals.
Não cabe ao provedor da rede social pleitear direito alheio em nome próprio, ainda que seja o destinatário da requisição dos bloqueios determinados por meio de decisão judicial para fins de investigação criminal
Trecho do voto de Moraes que negou os recursos do X
Veja os perfis que Moraes bloqueou e as redes recorreram
- Allan dos Santos (jornalista) – 1 conta no X
- Canal AR News – 1 conta no X
- Canal Brasil Além do Brasil – 1 conta no X
Recentemente, uma série de contas em redes sociais ligadas a apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram derrubadas, levando a uma onda de protestos nas plataformas. Ao todo, 83 contas foram bloqueadas, incluindo perfis de jornalistas conhecidos, como Rodrigo Constantino, Allan dos Santos, Oswaldo Eustáquio, Guilherme Fiuza e Bruno Aiub, mais conhecido como Monark.
As plataformas afetadas pelos bloqueios incluem o X, Discord, Rumble e Locals. A situação gerou polêmica, com algumas das redes recorrendo da decisão. O ministro Alexandre de Moraes, responsável pelos bloqueios, justificou sua decisão afirmando que o provedor das redes sociais não deve pleitear direitos alheios em nome próprio, mesmo que seja o destinatário de uma ordem judicial de bloqueio para fins de investigação criminal.
A lista de perfis bloqueados é extensa e inclui diversos nomes ligados aos acontecimentos de 8 de janeiro, assim como apoiadores do ex-presidente Bolsonaro. Além dos jornalistas e influenciadores mencionados, também tiveram contas derrubadas o cantor gospel Davi Sacer, o procurador Marcelo Rocha Monteiro e outros perfis ligados a figuras públicas.
Os bloqueios levaram a um debate sobre liberdade de expressão e censura nas redes sociais, com alguns alegando que as medidas são uma forma de reprimir vozes dissidentes. As redes afetadas continuam a recorrer da decisão, buscando reverter a situação e restabelecer suas contas para retomar suas atividades online.
