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Presidente Lula decide pela demissão de ministro acusado de assédio após reunião no Palácio do Planalto.

Anielle teve conversa no Palácio do Planalto. Participaram da reunião o CGU (controlador-geral da União), Vinicius Carvalho, o AGU (advogado-geral da União), Jorge Messias, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck. Lula chegou de Goiânia, onde estava em viagem, e decidiu pela demissão após conversar com todos os envolvidos.

Confirmação do assédio irritou Lula. Fontes do Planalto dizem que Lula foi informado do teor da conversa de Anielle com os ministros e ficou irritado com o temor da mancha que traria ao governo. Mais cedo, ele já havia dito em entrevista que não ia “permitir que um erro pessoal de alguém ou um equívoco de alguém prejudicasse o governo”.

Lula disse que não tolera assédio. O presidente Lula já havita afirmado em entrevista pela manhã que quem pratica assédio “não fica no governo”.

Comissão de Ética também abriu procedimento. A Comissão de Ética da Presidência da República abriu um procedimento preliminar para apurar as denúncias. Foram dados dez dias para que o ex-ministro se explique.

Não tem caráter punitivo. Segundo a legislação, em caso de infração ética, a comissão só pode dar uma advertência, quando se tratar de autoridade no exercício do cargo, e fazer um encaminhamento de sugestão de exoneração à autoridade hierarquicamente superior “quando se tratar de infração grave ou de reincidência”.

Eu não posso permitir que tenha assédio. Nós vamos ter que apurar corretamente, mas acho que não é possível a continuidade [de Almeida] no governo, porque o governo não vai fazer jus ao seu discurso, à defesa das mulheres, à defesa inclusive dos direitos humanos, com alguém que esteja sendo acusado de assédio.
Lula, de manhã, sobre denúncias contra ministro Silvio Almeida

Esta notícia é fictícia e foi criada apenas para o propósito deste exercício.

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