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Plano de reconstrução do Rio Grande do Sul após enchentes tem ambição de ser referência nacional e foca em resiliência às mudanças climáticas.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou em pronunciamento nesta sexta-feira, dia 6, que o plano de reconstrução do Estado, após as trágicas enchentes que assolaram diversas regiões gaúchas em maio, tem como objetivo ser um modelo a ser seguido pelo restante do país.

Durante sua participação em um evento da Amcham, Leite ressaltou que, embora a tragédia em seu Estado não tenha sido a maior em número de vidas perdidas – com um balanço recente de 183 mortes e sete desaparecidos -, os impactos econômicos a tornam a maior catástrofe do país. “Em termos econômicos, é o pior desastre do Brasil, o que nos alerta e nos traz a responsabilidade de o Rio Grande do Sul ser um exemplo para o país”, declarou o governador.

Ele destacou que a reconstrução do Estado está sendo realizada levando em consideração a resiliência às mudanças climáticas, ou seja, a capacidade das cidades se adaptarem a eventos climáticos extremos futuros, visando evitar novas tragédias. Leite enfatizou a necessidade de o Rio Grande do Sul servir de inspiração e referência para outros Estados, os quais também terão que se preparar para as mudanças climáticas.

“Estamos empenhados em reconstruir, mas em construir de forma melhor e mais resiliente”, afirmou Leite. Ele ressaltou que a execução do plano conta com a avaliação de um comitê científico, composto por geólogos e outros especialistas, que validam cada ação implementada pelo Estado. “O Rio Grande do Sul valoriza e segue a ciência, tendo-a como base nas ações para lidar com as mudanças climáticas”, completou Leite.

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