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Globo descarta recontratar equipe de transmissão da Fórmula 1 que migrou para a Band; retorno confirmado para 2025.

Aracaju

A Rede Globo anunciou que não recontratará membros da equipe de transmissão da Fórmula 1 que migraram para a Band. A principal categoria do automobilismo mundial retornará ao grupo após quatro anos, a partir de 2025.

De acordo com informações obtidas pelo F5, a emissora utilizará a equipe já existente na empresa para as transmissões. Nomes como o ex-piloto Luciano Burti, o comentarista Rafael Lopes, e os narradores Luís Roberto e Everaldo Marques, que narraram corridas no último ano da Fórmula 1 na Globo em 2020, serão mantidos.

A Globo descarta, no entanto, a possibilidade de retorno de Mariana Becker, que atuou na empresa por 27 anos. A emissora planeja utilizar seus próprios correspondentes esportivos atuais, como André Gallindo e Guilherme Pereira, para a cobertura da categoria.

Narradores como Sérgio Maurício e o comentarista Reginaldo Leme também não retornarão. A Globo aguarda apenas o desligamento formal da Liberty Media, proprietária da Fórmula 1, com a Band, o que deve ocorrer nos próximos dias.

Nos bastidores, a Liberty Media já sinaliza que possui uma nova parceira, mantendo comunicações com executivos da Band. Em comunicado enviado ao F5 na última quarta-feira (4), a Liberty Media confirmou que a categoria permanecerá na Band somente até o final do ano.

“Não há planos da Fórmula 1 ou da Band para interromper as transmissões no Brasil pelo restante de 2024. Atualmente, estamos em várias negociações em relação aos direitos de transmissão de 2025”, declarou o comunicado.

  1. A volta da Fórmula 1 à Globo está relacionada a uma crise entre a Liberty Media e a Band, que vem transmitindo o evento no Brasil desde 2021.

A empresa enfrentou dificuldades para realizar os pagamentos acordados anteriormente. A Band e a Liberty dividiam igualmente os valores pagos por patrocinadores até 2022, mas em 2023 houve uma mudança contratual devido a uma proposta do SBT. A Band concordou em pagar diretamente pelo evento, assumindo um valor de US$ 15 milhões por temporada.

Contudo, a mudança na forma de pagamento resultou em problemas para a Band cumprir os compromissos, incluindo um caso em que uma casa de apostas adquiriu uma cota de patrocínio de R$ 20 milhões e não efetuou o pagamento, gerando prejuízos à emissora. O caso chegou à Justiça e, no acordo de saída da Fórmula 1, a Band concordou em quitar o que deve como uma espécie de multa.

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