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Advogados de Trump alertam para falta de tempo antes da sentença por acusações criminais: Suprema Corte decide sobre imunidade presidencial.

Decisão de adiar sentença de Trump gera polêmica nos EUA

No mês de agosto, os advogados do ex-presidente Donald Trump levantaram a questão de que não haveria tempo hábil para recorrer da decisão caso ele fosse condenado. O argumento central foi a recente decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que determinou que presidentes não podem ser processados criminalmente por atos oficiais. Além disso, ficou estabelecido que provas de ações oficiais não podem ser utilizadas em casos criminais envolvendo ações não oficiais.

Os advogados de Trump ainda alegaram que a acusação feita pelo promotor de Manhattan, Alvin Bragg, tinha motivações políticas e objetivos de interferência eleitoral, uma vez que o promotor é filiado ao Partido Democrata.

O juiz responsável pelo caso, Juan Merchan, decidiu adiar a sentença para depois das eleições e marcou a nova data para o dia 26 de novembro. Em comunicado, Merchan justificou que o momento atual é complexo e demanda cuidado para garantir a imparcialidade do processo.

“Esta questão ocupa um lugar único na história de nossa nação. Infelizmente, estamos em um período repleto de desafios que tornam difícil a realização de uma audiência de sentença, caso seja necessária”, afirmou o juiz.

Merchan ressaltou ainda que a decisão de adiar a sentença visa evitar qualquer percepção de motivação política no caso, demonstrando assim seu compromisso com a justiça e imparcialidade.

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