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Registro de candidatura de Rodrigo Amorim à prefeitura do Rio é indeferido por violência política de gênero contra Benny Briolly.

Nesta quinta-feira (5), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) indeferiu o registro de candidatura de Rodrigo Amorim, do partido União Brasil, à prefeitura do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada pela juíza responsável, que considerou o candidato inelegível devido ao crime de violência política de gênero cometido contra a vereadora Benny Briolly, ao chamá-la de “aberração da natureza” por sua condição de pessoa trans.

Além disso, Amorim teve suspenso o acesso aos recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, e terá que devolver os recursos que já foram disponibilizados em sua conta bancária. O pedido de impugnação da candidatura foi feito pela coligação O Rio Merece Mais, do candidato à prefeitura Tarcísio Motta, formada pelos partidos PSOL, Rede e PCB, e pelo Ministério Público Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro.

No mês passado, o deputado estadual havia obtido um efeito suspensivo da condenação, argumentando que era necessário aguardar o término do julgamento de todos os apelos da defesa. No entanto, se a condenação for mantida, Amorim poderá ficar inelegível até 2032. O TRE considerou agora que o efeito suspensivo não altera a inelegibilidade do candidato.

Em resposta à Agência Brasil, a assessoria de Rodrigo Amorim enviou um áudio em que o candidato afirma ter recorrido da decisão em primeira instância e que a candidatura permanece forte. “Eu sou advogado, deputado, operador do direito, e sempre seguirei confiando nas instituições. A nossa campanha está forte, nas ruas e permanecerá dessa forma”, declarou Amorim.

Assim, a situação de Rodrigo Amorim permanece incerta, com a possibilidade de recurso à decisão do TRE e o desenrolar do processo eleitoral para a prefeitura do Rio de Janeiro.

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