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Ministra do Meio Ambiente alerta para lógica criminosa por trás das queimadas em propriedades privadas na Amazônia e Pantanal.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, foi ouvida nesta quarta-feira (4) pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) para apresentar informações sobre a situação das queimadas em todo o país e as medidas adotadas pelo governo federal para combatê-las. Segundo a senadora Leila Barros (PDT-DF), autora do convite à ministra, estudos indicam uma lógica criminosa nas ações de uso e ocupação da terra no Brasil.

Marina Silva destacou que o Pantanal e a Amazônia estão enfrentando secas severas, agravadas pelo uso criminoso do fogo. Ela ressaltou que 85% dos focos de incêndio estão localizados em propriedades privadas, o que gera preocupação quanto à gestão ambiental dessas áreas. A ministra enfatizou a importância de ações de combate ao desmatamento e de preservação das florestas para garantir a manutenção do equilíbrio ambiental no país.

Durante a audiência, os senadores questionaram a ministra sobre as estratégias do governo para conter as queimadas e reduzir os impactos ambientais. Marina Silva respondeu que estão sendo implementadas medidas de fiscalização rigorosa e de fortalecimento da atuação dos órgãos ambientais, além de ações para incentivar práticas sustentáveis e para conscientizar a população sobre a importância da preservação do meio ambiente.

Diante do cenário de aumento dos focos de incêndio e das consequências negativas para a biodiversidade e para o clima, a audiência com a ministra do Meio Ambiente foi fundamental para debater soluções e promover ações efetivas de proteção ambiental. A sociedade civil e as autoridades precisam unir esforços para garantir a preservação das florestas e a manutenção da qualidade de vida das futuras gerações.

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