Anvisa estabelece nova regulamentação de boas práticas para empresas de cosméticos visando garantir monitoramento e segurança dos produtos.
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A resolução, que deve começar a valer em doze meses, enfatiza a importância da cosmetovigilância. Esse termo se refere ao monitoramento realizado após a comercialização e o uso dos produtos cosméticos pelos consumidores. Com a cosmetovigilância, será possível identificar, notificar, avaliar, investigar, monitorar, comunicar e prevenir quaisquer reações adversas decorrentes do uso dos produtos.
A resolução define claramente as responsabilidades das empresas do setor, estabelecendo um sistema obrigatório de cosmetovigilância composto por requisitos mínimos, como coleta, avaliação, investigação e notificação de eventos graves. Cada empresa terá que designar um profissional responsável pela cosmetovigilância e seguir um prazo de notificação à Anvisa.
A Anvisa destacou que a iniciativa representa um avanço no setor de cosméticos e está alinhada com as melhores práticas adotadas internacionalmente. Com um mercado nacional que movimenta quase R$ 200 bilhões por ano e exportações que somam US$ 284,1 milhões nos primeiros quatro meses de 2021, o Brasil ocupa uma posição relevante no cenário global de cosméticos, que movimenta US$ 500 bilhões anualmente.
Não podemos deixar de mencionar as cinco maiores empresas de cosméticos do mundo, lideradas pela L’Oréal Paris, seguida por Gillette, Nivea, Clinique e Chanel. No Brasil, as principais empresas do setor são Natura Cosméticos, Grupo Boticário, L’Oréal Brasil, Reckitt Benckiser Industrial e Procter & Gamble.
Com a implementação da nova resolução da Anvisa, o setor de cosméticos brasileiro se prepara para reforçar sua posição no mercado nacional e internacional, garantindo a segurança e a qualidade dos produtos ofertados aos consumidores.