Com 200 milhões de seguidores em sua rede social, Elon Musk mostra-se como uma figura controversa e influente. Estando no controle total de sua própria plataforma, o empresário não hesita em compartilhar notícias falsas em apoio ao presidente Trump e contra a vice-presidente Kamala Harris. Musk, conhecido por sua postura polêmica, não tem receio de desafiar as normas estabelecidas pela plataforma em que atua, o X-Twitter, que proíbe a disseminação de conteúdo manipulado e enganoso. Ao questionar a vestimenta de Harris em uma postagem recente, insinuando que ela seria uma ditadora comunista, Musk gerou controvérsia e descontentamento.
De fato, o magnata da tecnologia tem usado sua influência para propagar uma série de informações falsas e de cunho machista em relação à candidata à vice-presidência dos Estados Unidos. Recentemente, Musk compartilhou um tweet que sugeria a inferioridade de mulheres e homens que não podem se defender fisicamente, promovendo a ideia de que um governo composto por “homens alfa” seria mais eficaz. Tal postura levanta questões sobre a responsabilidade de figuras públicas na disseminação de discursos misóginos e prejudiciais.
Apesar das críticas e das diretrizes estabelecidas pela plataforma, Musk parece imune às consequências de suas ações. Sua postura desafiadora e sua postura incendiária continuam a gerar controvérsia e divisão entre seus seguidores, alimentando o debate sobre o papel das redes sociais na disseminação de informações e na formação de opinião pública.
Enquanto Musk segue como uma figura polarizadora e influente, resta questionar até que ponto sua liberdade de expressão deve ser tolerada e como suas ações podem impactar o cenário político e social em um momento crucial para os Estados Unidos.
