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Mulher faz denúncia de discriminação no shopping após ser abordada por falta de máscara e consumo de sorvete




Matéria Jornalística

Segurança de shopping é acusado de discriminação

Uma mulher procurou um segurança do shopping e protocolou uma reclamação após se sentir constrangida em uma loja. A delegada explicou que a situação foi de constrangimento, levando o chefe de segurança a acompanhar a mulher até a loja para esclarecer o ocorrido. Segundo uma testemunha, a vítima questionou se tinha sido abordada por ser mulher negra ou por usar “vestes simples”. O gerente negou e justificou que a abordagem foi devido à falta de máscara e ao consumo de sorvete, violando normas sanitárias.

Imagens mostraram que outras pessoas não foram tratadas da mesma forma em relação ao uso de máscara. Uma consumidora foi recebida de maneira mais branda, segundo um juiz. A mulher fez compras, pagou e permaneceu no caixa minutos antes da chegada da vítima.

Testemunhas afirmaram que os funcionários da loja deveriam orientar os clientes sobre o uso correto da máscara, não proibir a entrada. Os funcionários da Zara argumentaram que a orientação era apenas para indicar a praça de alimentação como local para comer e beber, devendo alertar alguém do shopping em caso de recusa.

O juiz considerou que a mulher errou ao desrespeitar o uso de máscara, mas isso não justifica a conduta discriminatória do ex-gerente. Ele ressaltou que a discriminação ocorreu na falha em tratar todos os clientes igualmente, e que Bruno agiu de forma ríspida, causando constrangimento.

O UOL tentou contatar a defesa dos envolvidos e aguarda retorno da Zara para comentar sobre o caso. O espaço está aberto para manifestações.


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