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Marçal desafia mediadores e candidatos em debate televisivo, citando Estado Democrático de Direito e liberdade de imprensa para responder às perguntas.

Jornalista

Durante o debate entre candidatos, a apresentadora Vera Magalhães e os convidados enfrentaram dificuldades para manter Marçal focado nas perguntas feitas a ele. A cada advertência, ele recorria às expressões “Estado Democrático de Direito” e “liberdade de imprensa” para responder da forma que desejava, ignorando o que lhe era questionado.

Mesmo assim, ele conseguiu chamar a atenção ao criticar a postura política do STF e a decisão de bloquear o “X” de Elon Musk no Brasil, alegando censura prévia. Curiosamente, ele evitou confrontar diretamente o ministro Alexandre de Moraes neste contexto.

Em determinado momento, Marçal tentou culpar seus adversários pelo baixo nível dos debates recentes, lamentando a falta de apoio de suas redes sociais em uma competição contra as máquinas governamentais municipais, estaduais e federais.

Ao se queixar de ser atacado de forma “deselegante”, ele utilizou uma condenação de um homônimo de Guilherme Boulos para fazer acusações infundadas sobre o candidato do PSOL, sugerindo seu envolvimento com cocaína.

Aqueles que assistiram ao programa completo puderam perceber que, mesmo sendo pressionado, Marçal parece não ter um plano claro para lidar com desafios à frente. Sua estratégia parece ser apenas a de se apresentar como alguém que confronta as convenções e desafia todos os obstáculos sem se preocupar com as consequências.

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