Impactos do temporal na captação de água no Rio de Janeiro

Na madrugada de domingo (14/01), o temporal que atingiu a capital fluminense e a região metropolitana do estado do Rio de Janeiro causou impactos na captação de água que chega à Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. De acordo com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), a operação da ETA precisou ser reduzida de forma gradativa a partir das 2h08, operando com apenas 75% de sua capacidade, devido às alterações na água bruta ocasionadas pela chuva.

Segundo a Cedae, técnicos da empresa estão monitorando as condições da água bruta e a operação da ETA será retomada assim que as condições do manancial voltarem à normalidade. Além disso, no sábado (13/01), a Cedae precisou interromper a operação das represas do Sistema Acari como medida emergencial para controlar a qualidade da água captada. No mesmo dia, a produção de água para o distrito de Muriqui, em Mangaratiba, também foi suspensa pelo mesmo motivo.

Os impactos do temporal também geraram preocupações em relação ao abastecimento de água potável para a população, tendo em vista a redução na capacidade de operação da ETA Guandu e as medidas emergenciais adotadas pela Cedae. A empresa reforçou que está atuando para normalizar a situação e garantir o fornecimento de água de qualidade para a população, mas ressaltou a importância da conscientização e economia de água por parte dos consumidores enquanto a situação não se normaliza.

Diante dos desafios causados pelos impactos do temporal na captação de água, a Cedae vem trabalhando em conjunto com órgãos competentes para mitigar os efeitos da chuva na operação dos sistemas de abastecimento de água, garantindo o fornecimento contínuo para a população. A empresa também tem realizado investimentos em infraestrutura e modernização de suas estações de tratamento, visando enfrentar eventuais adversidades causadas por fenômenos climáticos.