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Condoleezza Rice alerta para os perigos do isolacionismo dos EUA diante da crescente ambição territorial da China de Xi Jinping




Artigo sobre os perigos do isolacionismo dos Estados Unidos

Condoleezza Rice alerta para os perigos do isolacionismo dos EUA

A renomada política e diplomata Condoleezza Rice, do Partido Republicano, com 51 anos, foi nomeada secretária de Estado pelo presidente George W. Bush. Recentemente, Rice publicou um extenso ensaio na revista Foreign Affairs, no qual discute os riscos do isolacionismo adotado pelos Estados Unidos.

Histórias passadas mostram como os americanos optaram por se manter isolados em momentos críticos, como no início da Segunda Guerra Mundial, até o ataque surpresa do Japão em Pearl Harbor em 1941. Após o término do conflito, a Guerra Fria foi vencida pelos EUA com o rápido colapso da União Soviética em 1989.

A análise de Rice aponta que a nova Guerra Fria tem como foco a China de Xi Jinping. Os chineses têm demonstrado um desejo incansável por territórios, incluindo áreas em países como Japão, Filipinas, Vietnã e, principalmente, Taiwan. A possível anexação de Taiwan pelos chineses só não ocorreu devido à ameaça de resposta militar dos EUA.

Em relação às diferenças entre a ex-União Soviética e a China atual, Rice destaca que os chineses respeitam variações do socialismo, ao contrário da rigidez imposta por Moscou no passado. Isso torna mais desafiador para os EUA monitorar as ações chinesas.

Além disso, Rice aponta que a China possui a maior marinha militar do mundo, com mais de 370 embarcações, e um arsenal nuclear em crescimento, o que gera novas dinâmicas e desafios na geopolítica global.

No âmbito econômico, Rice destaca a importância do comércio internacional como um caminho para evitar o isolacionismo. O aumento significativo das relações comerciais entre EUA e China após a adesão deste último à OMC em 2001 é um exemplo da importância do livre comércio.

Rice também comenta sobre a postura isolacionista da Rússia, evidenciada em anexações territoriais recentes, o que a isolou no cenário internacional.

Diante desses desafios, é fundamental que os EUA e outros países adotem estratégias que promovam a cooperação e evitem o isolacionismo, valorizando a proximidade e o diálogo.


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