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Câmara do Rio declara Bossa Nova como Patrimônio Histórico e Cultural da Cidade em decisão histórica e unânime




Artigo sobre a Bossa Nova

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro declara Bossa Nova como Patrimônio Histórico e Cultural da Cidade

No dia 3 de agosto, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou a derrubada do veto do Poder Executivo e garantiu a promulgação da lei que reconhece a Bossa Nova como Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial da Cidade. Esse gênero musical, que teve seu surgimento na Zona Sul do Rio de Janeiro no final da década de 1950, é considerado uma das primeiras referências internacionais sobre a cidade e o Brasil.

O presidente da Câmara dos Vereadores, Carlo Caiado (PSD), um dos autores do projeto juntamente com o vereador Cesar Maia (PSD), celebrou esse reconhecimento, afirmando que a Bossa Nova é de extrema importância não só para o Rio, mas para o mundo todo. Ele destacou a emoção provocada pelos versos de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, figuras emblemáticas desse movimento musical.

A Bossa Nova, imortalizada por clássicos como “Garota de Ipanema”, teve como principais expoentes os músicos cariocas Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Originada de encontros informais entre jovens músicos nos apartamentos de Copacabana e Ipanema, contava com nomes como Nara Leão, Billy Blanco, Carlos Lyra e Roberto Menescal. Em 1959, o lançamento de “Chega de Saudade”, na voz de João Gilberto, foi crucial para a consolidação desse estilo que encantou jovens universitários e se espalhou pelo mundo todo.

A Bossa Nova, ao longo da década de 1960, tornou-se um símbolo cultural do Brasil, influenciando artistas de diversas gerações ao redor do mundo e consolidando o Rio de Janeiro como um epicentro da música global.

Publicado por: João Silva


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