Setembro: Um Mês Tradicionalmente Ruim para as Ações
Por: O Jornalista Financeiro
O mês de setembro não tem sido um período favorável para o mercado de ações nos últimos quatro anos, com quedas sendo registradas de forma constante neste nono mês do calendário. O cenário de instabilidade foi evidenciado mais uma vez, com investidores demonstrando aversão ao risco.
A indústria de microprocessadores foi uma das primeiras a sentir os impactos dessa tensão. A Nvidia, empresa renomada nesse setor, despencou 9,53% e, apenas no último dia de negociações, perdeu uma capitalização de mercado equivalente a US$ 280 bilhões (R$ 1,57 trilhão), montante superior ao valor total de empresas como Toyota, Hermes ou Pepsico.
Sam Burns, estrategista de investimentos da Mill Street Research, analisou a situação: “Há uma impressão de que as empresas divulgaram bons resultados, mas não atenderam às expectativas do mercado”. A queda de gigantes como Apple (-2,72%) e Alphabet (-3,94%), que haviam apresentado recuperação em agosto, também refletiu a onda de vendas que dominou o mercado.
Em meio aos rumores de correção, o analista destacou: “Acredito que se trata, sobretudo, de realizações de lucros e reequilíbrio das carteiras de investimento. Não vejo o dia de hoje como um sinal de uma correção mais significativa”.
A incerteza paira sobre o mercado financeiro, com investidores atentos às próximas movimentações e reações das empresas frente às oscilações. O mês de setembro promete ser desafiador, com desafios a serem enfrentados e estratégias a serem reavaliadas.