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Suspensão do antigo Twitter no Brasil gera surgimento do Bluesky, sem representante legal no país.




Artigo Jornalístico

Bluesky: a nova alternativa ao X no Brasil

Na última sexta-feira (30), o X, antigo Twitter, foi suspenso no Brasil por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes. Diante disso, os brasileiros encontraram uma nova opção: o Bluesky. No entanto, vale ressaltar que o Bluesky ainda não conta com representação legal no país, o que levanta questionamentos sobre sua operação por aqui.

Com um crescimento significativo nos últimos três dias, o Bluesky já conta com 1 milhão de usuários, de um total de aproximadamente 7 milhões. A plataforma até brincou em seu perfil oficial nas redes sociais, dizendo que agora é “um aplicativo brasileiro”. No entanto, a falta de representação legal foi confirmada por fontes próximas ao assunto.

Enquanto o X enfrentava problemas com a legislação brasileira, o Bluesky viu o aumento do uso do português em sua plataforma, ultrapassando o inglês. A empresa, sediada nos Estados Unidos, ainda não se pronunciou sobre a possibilidade de estabelecer uma representação no Brasil, conforme exigido pela legislação.

De acordo com especialistas consultados pela Folha, a legislação brasileira não está totalmente adaptada para lidar com empresas estrangeiras baseadas na internet. A exigência de um representante legal pode dificultar a atuação de empresas digitais que operam de forma global, como o Bluesky.

Enquanto o X já tinha estrutura no país e decidiu encerrar suas operações, o Bluesky ainda enfrenta desafios em relação à sua representação nacional. Com o avanço da tecnologia e dos serviços online, a questão sobre a necessidade de representação legal para empresas estrangeiras se torna cada vez mais relevante.

Por ora, o ministro Alexandre de Moraes convocou uma reunião da primeira turma do STF para discutir a suspensão do X, e a expectativa é que a decisão seja referendada pela maioria dos integrantes da turma. Enquanto isso, o Bluesky continua a ganhar espaço no cenário das redes sociais brasileiras, mesmo sem uma representação legal concreta no país.


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