RANKING DE EFICIÊNCIA DOS MUNICÍPIOS

O Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha quantifica o cumprimento de funções básicas do município, previstas em lei, segundo os recursos disponíveis.

A pesquisa levou em consideração a confiabilidade das fontes, a disponibilidade dos dados para os mais de 5.000 municípios, a possibilidade de comparação e a facilidade de compreensão dos resultados.

Foram selecionadas oito variáveis em quatro categorias – educação, saúde, saneamento e finanças – após consultas com instituições renomadas como USP, FGV e Insper. As variáveis escolhidas consideram a taxa de cobertura de políticas vinculadas às atribuições municipais.

Na categoria de educação, por exemplo, foram avaliados os percentuais de crianças matriculadas no ensino fundamental e em creches. Já em saneamento, foram considerados o acesso à água, esgoto e coleta de lixo. Na saúde, a cobertura por equipes de atenção básica e o número de médicos por habitante no município foram critérios de avaliação.

A receita per capita dos municípios, obtida junto ao Tesouro Nacional, foi utilizada como um dos dados para calcular o índice de eficiência. A padronização de escalas foi empregada para combinar parâmetros e grandezas distintas, semelhante ao que é feito no cálculo do IDH.

O índice de eficiência varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, mais eficiente é o município no alcance de metas básicas. Os municípios são classificados em grupos conforme os escores obtidos, como “eficientes”, “alguma eficiência”, “pouca eficiência” e “ineficientes”.

Em resumo, o Ranking de Eficiência dos Municípios busca destacar as melhores práticas e auxiliar na identificação das áreas que necessitam de melhorias para promover o desenvolvimento local. Os dados apresentados são fundamentais para gestores municipais e sociedade civil acompanharem e cobrarem a eficiência na gestão pública.