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Prêmio Internacional Neustadt de Literatura é atribuído ao escritor moçambicano Mia Couto pela qualidade de sua obra






Prêmio Literário Internacional Man Booker

Nesta edição do Prêmio Literário Internacional Man Booker

Na edição mais recente do renomado Prêmio Literário Internacional Man Booker, um total de 58 candidaturas foram recebidas, com 49 autores de 20 países ao redor do mundo participando. Dentre os candidatos, destaca-se a diversidade linguística representada, com escritores de seis línguas diferentes: catalã, espanhola, francesa, italiana, portuguesa e romena.

Após intensas deliberações realizadas nos dias 30 e 31 de agosto, o júri responsável pela premiação chegou a uma decisão unânime: o vencedor seria o aclamado autor moçambicano Couto, nascido em 1955 na cidade portuária de Beira.

O presidente do júri, ao anunciar o nobre laureado, destacou o processo justo e aberto que levou à escolha do vencedor. Ele ressaltou que todos os candidatos demonstraram qualidade excepcional, tornando a decisão ainda mais desafiadora.

Couto é conhecido por obras como “Terra sonâmbula”, “O último voo do flamingo”, “A confissão da leoa”, “Venenos de Deus, remédios do Diabo”, bem como pelas coletâneas de contos “Vozes Anoitecidas” e “Cada Homem é uma Raça”. Seu talento e contribuição para a literatura lusófona têm sido amplamente reconhecidos ao longo de sua carreira.

Entre os prêmios já recebidos pelo escritor africano estão o Prêmio Nacional de Literatura em Portugal (1993), o Prêmio Nacional de Literatura em Moçambique (1995), o prestigioso Prêmio Camões (2013) – considerado o mais importante da língua portuguesa – e o Prêmio Internacional Neustadt de Literatura (2014).

Essa conquista representa mais um marco na trajetória brilhante de Couto, que, além de suas realizações literárias, também é membro correspondente da Academia Brasileira de Letras.

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