Brasil pode alcançar grau de investimento até 2026, afirma ministro da Fazenda em meio a elevação da nota pela Moody’s.

Com essa melhoria na classificação, o Brasil ainda está um nível abaixo do tão almejado grau de investimento, o que representa uma boa perspectiva para a economia nacional. As agências Fitch e S&P Global ainda mantêm o país dois níveis abaixo desse selo de bom pagador da dívida pública.
De acordo com Haddad, o governo precisa continuar com os esforços de controle de despesas e aumento de receitas para fortalecer a economia e alcançar a estabilidade necessária para obter o grau de investimento. Ele ressaltou que, se todos compreenderem a importância desse esforço e mantiverem o trabalho duro, é possível que o Brasil reconquiste esse título nos próximos anos.
O ministro destacou que a declaração da Moody’s está em consonância com as ações da equipe econômica nos últimos dois anos. Ele ressaltou a importância do ajuste fiscal e monetário para atingir a estabilidade na relação dívida/PIB e no controle dos gastos públicos.
Durante uma viagem oficial a Nova York, Haddad e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniram com representantes das principais agências de classificação de risco. Uma semana depois, a Moody’s anunciou a melhoria significativa no crédito do Brasil, destacando o crescimento robusto do PIB e as recentes reformas econômicas e fiscais.
Além disso, a agência mencionou o plano de transição energética como um fator que atrai investimentos privados e reduz a vulnerabilidade do país a choques climáticos. Com esse cenário positivo, o Brasil caminha em direção ao tão desejado grau de investimento, o que pode trazer benefícios significativos para a economia e para o mercado financeiro nos próximos anos.