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Musk ameaça apreender ativos do governo brasileiro se contas do X/Twitter e Starlink não forem liberadas, mas diplomacia brasileira não se abala.






Artigo Jornalístico

O empresário e bilionário Elon Musk recentemente despiu-se da fantasia de arauto da democracia e mostrou seu verdadeiro posicionamento em relação à liberdade e ao poder. Antes, Musk se vendia como defensor da liberdade, mas na realidade, defendia sua própria liberdade de escolher a quais leis e países desejava obedecer. Um exemplo disso é a postura que adota em relação à China e ao Brasil, onde as diferenças em sua abordagem são gritantes.

Enquanto isso, no Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados estão organizando manifestações da extrema direita em locais como a avenida Paulista, em São Paulo. Entre as demandas dessas manifestações, está a exigência de anistia para os envolvidos nos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023, abrindo assim a possibilidade de anistiar o próprio Bolsonaro no futuro, além do impeachment do ministro Alexandre de Moraes, responsável por investigar os referidos atos.

Vale ressaltar que uma manifestação que defende golpistas também é considerada golpista, reforçando o clima de polarização no país.

Além disso, Musk fez ameaças ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sugerindo que se o Brasil não liberar as contas do X/Twitter e da Starlink, bloqueadas devido a multas milionárias, ele buscará a apreensão de ativos do governo brasileiro, incluindo o avião presidencial. No entanto, tais ameaças parecem ser mais bravata do que uma real possibilidade, considerando a relação diplomática entre os dois países e os interesses comerciais envolvidos.

Embora as ameaças de Musk não devam afetar diretamente a diplomacia brasileira, elas podem contribuir para a mobilização das manifestações marcadas para o dia 7 de setembro, reforçando a tensão política no país e a polarização entre diferentes grupos.


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