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Ministro das Relações Institucionais reforça posicionamento do governo contra a liberação de armas em nova proposta de controle

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, reafirmou o compromisso do governo em manter o princípio de combate à liberação de armas no país. Em uma reunião realizada em Brasília nesta segunda-feira (2), ele declarou que qualquer mudança proposta pelo governo em relação ao controle de acesso a armas de fogo e ao funcionamento de clubes de tiro seguirá essa diretriz.

Na semana passada, um projeto que pretendia revogar regras sobre armas foi retirado da pauta de votação do Senado Federal após um acordo com o governo. O ministro Padilha ressaltou a importância de buscar a segurança e a paz no país, especialmente em relação às crianças que frequentam as escolas.

Após um encontro de articulação política com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, Padilha destacou que as discussões em andamento com o Congresso Nacional e o Ministério da Justiça visam aprimorar as regras sem comprometer a prioridade do governo em conter a liberação indiscriminada de armas.

Uma das questões em destaque é a autorização para a proximidade de clubes de tiro desportivo em relação a instituições de ensino, tema que gerou divergências entre parlamentares e o governo. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, alertou para a necessidade de evitar lacunas na legislação e defendeu a edição de um novo decreto para corrigir possíveis inconsistências.

Além disso, o ministro Padilha enfatizou a importância de garantir a atividade dos praticantes esportivos e a preservação de armas históricas. Ele ressaltou a necessidade de um debate técnico para encontrar soluções que não prejudiquem os colecionadores e atiradores esportivos, ao mesmo tempo em que reforçou a posição do governo em conter a proliferação de armas que alimentam o crime no país.

Em resumo, as discussões em andamento entre o governo e o Congresso Nacional buscam equilibrar a segurança pública com as demandas dos praticantes esportivos e colecionadores de armas, mantendo o foco na redução do acesso fácil a armamentos que alimentam a violência no Brasil.

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