“Quem assassina reféns não quer acordo”. No domingo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país não descansará até capturar os responsáveis pela morte dos seis reféns. Em nota, Netanyahu também declarou que Israel está se empenhando por um acordo para libertar os reféns restantes e garantir a segurança do país. “Quem quer que assassine reféns – não quer um acordo”, disse o líder israelense.
Um acordo para o retorno dos reféns está sendo discutido há mais de dois meses. Segundo o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, organização que representa os familiares dos sequestrados, a demora nas negociações e os obstáculos enfrentados contribuíram para as mortes dos seis reféns recentemente. O grupo anunciou manifestações neste domingo em Jerusalém e Tel Aviv.
Corpos resgatados em Gaza
O jovem americano-israelense Hersh Goldberg-Polin, de 24 anos, que se tornou um dos reféns mais famosos do Hamas, estava entre os mortos. Sua família confirmou a morte em uma mensagem no Facebook. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, envia suas condolências em um comunicado.
Quatro homens e duas mulheres. As vítimas são Carmel Gat, Eden Yerushalmi, o americano-israelense Hersh Goldberg-Polin, Alexander Lobanov, Almog Sarusi e Ori Danino. Os corpos foram recuperados de um túnel subterrâneo na área de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
O número de pessoas ainda mantidas em cativeiro caiu para 97. Ao todo, 251 foram sequestradas em 7 de outubro e pelo menos 33 estão confirmadas como mortas.
