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Brasil registra mais de 6,5 milhões de casos de dengue em 2022, com São Paulo liderando os casos graves

No Brasil, de janeiro a agosto deste ano, os números da dengue impressionam. Foram registrados 6.500.835 casos prováveis da doença, com um total de 5.244 mortes confirmadas e 1.985 em investigação. Esses dados, vindos do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, revelam a gravidade da situação no país. O coeficiente de incidência da dengue alcançou a marca de 3.201,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, representando um desafio para as autoridades de saúde pública.

A análise dos números mostra que a dengue não faz distinção de gênero, atingindo 55% das mulheres e 45% dos homens. As faixas etárias mais afetadas pela doença são as de 20 a 29 anos, 30 a 39 anos e 40 a 49 anos. Curiosamente, crianças com menos de 1 ano, idosos acima de 80 anos e crianças de 1 a 4 anos são os grupos menos atingidos, o que indica uma variação no padrão de disseminação da doença.

No que diz respeito à distribuição da dengue grave ou com sinais de alarme por estados, São Paulo lidera o ranking com 24.825 casos, seguido por Minas Gerais (15.101), Paraná (13.535) e Distrito Federal (10.212). Por outro lado, estados como Roraima, Acre, Rondônia e Sergipe apresentam números mais baixos de casos graves, demonstrando uma heterogeneidade na propagação da doença pelo país.

Diante desse cenário preocupante, é fundamental que medidas de prevenção e controle da dengue sejam intensificadas em todo o território nacional. A conscientização da população, o combate ao mosquito transmissor da doença e a melhoria da infraestrutura de saúde são ações essenciais para conter a epidemia e proteger a saúde da população brasileira.

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