
Vacinas da Covid-19 não são imunoterapias genéticas
Um vídeo que está circulando pelas redes sociais tem causado polêmica ao sugerir que as vacinas da Covid-19 seriam “imunoterapias genéticas” que promovem a “produção em massa da toxina do vírus”. No entanto, é importante esclarecer que essa informação é falsa e não condiz com a realidade científica.
As vacinas desenvolvidas para combater a Covid-19, como a Pfizer, Moderna, Oxford/AstraZeneca e Coronavac, não são imunoterapias genéticas ou gênicas. Isso significa que elas não interferem nos genes humanos, nem se utilizam de cópias de genes humanos para o tratamento da doença.
As vacinas atuam estimulando o sistema imunológico a produzir uma resposta contra o vírus, sem alterar o material genético das pessoas vacinadas. Elas são produzidas a partir de diferentes tecnologias, como mRNA, vetor viral e vírus inativado, mas em nenhum dos casos há manipulação genética dos pacientes.
Portanto, é importante desmistificar essa informação falsa que está sendo disseminada nas redes sociais. As vacinas da Covid-19 são seguras e eficazes, comprovadas por estudos clínicos rigorosos e aprovadas por órgãos reguladores de saúde em todo o mundo. A vacinação em massa é a principal estratégia para controlar a pandemia e salvar vidas.