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Debate em São Paulo é marcado por acusações de ligação com o crime organizado e trocas de apelidos entre candidatos.

No calor do debate eleitoral, os candidatos à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, Tabata Amaral e José Luiz Datena, não pouparam críticas ao atual prefeito, Bruno Covas. Além de discutirem propostas e projetos para a cidade, os concorrentes também aproveitaram o momento para fazer acusações graves contra Covas.

De acordo com Boulos, Tabata e Datena, o prefeito possui ligações com o crime organizado, citando denúncias de favorecimento a empresas de ônibus, superfaturamentos na prefeitura e irregularidades nas concessões de cemitérios a empresas privadas. Essas acusações foram enfatizadas durante o debate, mostrando as divergências entre os candidatos e a postura agressiva de alguns.

Enquanto isso, Boulos conseguiu sair ileso de ataques significativos por parte de Tabata e Datena. O candidato do PSOL até se aliou a Datena em um momento, permitindo que o apresentador de TV falasse sobre seus projetos na área da Saúde e criticasse a gestão da prefeitura no setor.

No entanto, o que mais chamou a atenção durante o debate foram os apelidos usados pelos candidatos para se referirem uns aos outros. Covas chamou Boulos de “tchutchuca” e “Pablito”, em referência a um caso do passado envolvendo o candidato do PSOL em uma condenação judicial por participação em um esquema de roubo de contas bancárias.

Por sua vez, Boulos foi criativo ao chamar Covas de “bananinha” e ao se referir a Tabata como “Chátabata”. Essas trocas de apelidos geraram um clima descontraído no debate, mas não apagaram a seriedade das acusações feitas contra o atual prefeito.

Assim, o embate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo ressaltou não apenas as propostas e ideias para a cidade, mas também as divergências e as polêmicas que permeiam a corrida eleitoral na capital paulista.

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