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Mulher de 82 anos descreve terror em Jenin: ‘Estamos vivendo dias sombrios’ com incursões militares israelenses na Cisjordânia






Artigo Jornalístico

Violência cresce na Cisjordânia e deixa população apreensiva

Em meio a uma onda de incursões militares israelenses na Cisjordânia, a população local vive dias de intensa tensão e medo. Em declaração à imprensa, Faiza Abu Jaafar, uma idosa de 82 anos residente em Jenin, desabafou: “É difícil, é muito difícil para as crianças e todos estão com medo, estamos aterrorizados, vejam a destruição. Estamos vivendo dias sombrios”.

As operações militares em várias cidades simultaneamente são consideradas incomuns na região, mas têm acontecido com mais frequência desde o início dos conflitos na Faixa de Gaza. “Acho que é o pior dia desde o início do ataque. Ouvimos confrontos e, às vezes, grandes explosões”, relatou Wissam Bakr, diretor do hospital público de Jenin, à AFP.

No último sábado, o Exército israelense informou ter “eliminado” dois palestinos que planejavam ataques com explosivos próximos a assentamentos de colonos na região. Um dos incidentes envolveu um possível ataque com carro-bomba perto de Guzh Etzion, enquanto outro indivíduo foi capturado em Karmei Zur.

Tanto o grupo palestino Hamas, que governa Gaza, quanto o Jihad Islâmico elogiaram a ação dos compatriotas. A violência crescente na Cisjordânia tem gerado preocupação e instabilidade na região, com a população temendo novos conflitos e escaladas de tensão.

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