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Mãe e filha do McDonald’s do Leblon são presas por racismo após agressões e ofensas a outra família dentro da lanchonete.




Mãe e filha do McDonald’s são acusadas de racismo

Mãe e filha foram levadas para a delegacia, acompanhadas de suas malas – Reprodução e O DIA

Susane Paula Muratori Geremia, de 64 anos, e Bruna Muratori Geremia, de 31 anos, mãe e filha que moram no McDonald’s do Leblon, na Zona Sul da cidade, desde fevereiro deste ano, foram presas e levadas para a 14ª DP (Leblon), na tarde desta sexta-feira (30), após serem acusadas de racismo.

Testemunhas disseram à Polícia que o incidente ocorreu quando outras duas mulheres – também mãe e filha – entraram na unidade da Rua Ataulfo de Paiva, para comprar um lanche. Dentro da loja, a adolescente, de 15 anos, teria fotografado Susane e Bruna.

A situação provocou a ira das “moradoras” McDonald’s do Leblon que partiram para cima das outras mulheres proferindo ofensas de cunho racista, chamando a família de “macaca”.

Revoltados, populares presentes acionaram os policiais do Leblon Presente, que levaram as envolvidas no caso para a 14ª DP (Leblon), para prestarem depoimento. As malas das “moradoras” da lanchonete também foram levadas para a distrital, de acordo com O DIA.

À noite, segundo o G1, as “moradoras” ainda continuavam sendo ouvidas na delegacia.

Essa não é a primeira vez que a dupla se envolve em problemas. Em 2018, as duas foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, por injúria racial. Na ocasião, as mulheres foram condenadas a 1 ano em regime aberto. A pena foi substituída por prestação de serviços comunitários.

Segundo o G1, mãe e filha contam com três registros de ocorrências decorrentes de calotes em hotéis em Copacabana, também na Zona Sul. A Polícia Civil informou ao veículo, que as denúncias aconteceram em 2018, 2019 e 2021. Nas três ocasiões, mãe e filha foram expulsas das unidades por falta de pagamento das diárias.

Entre 2014 e 2018, a dupla também teria dado dor de cabeça a proprietária de um imóvel alugado na Avenida Doutor Nilo Peçanha, bairro Boa Vista, em Porto Alegre (RS), segundo a TV Globo. A locatária relatou que as ambas causaram problemas com vizinhos, além só terem pago os primeiros 6 meses de aluguel. Depois de acionadas na Justiça, as mulheres foram despejadas.

“Sobre os processos sobre despejo e dívidas, as duas negaram a existência de débitos”, finalizou o G1.

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