
O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, tem se mantido em silêncio diante da suspensão do X no Brasil, enquanto outros políticos de direita têm se manifestado contra o que chamam de “censura”. Desde que o ministro Alexandre de Moraes anunciou a retirada da plataforma do ar, Marçal não emitiu nenhum posicionamento sobre o assunto em suas redes sociais.
Essa postura contrasta com a adotada pela família Bolsonaro, pelo deputado Nikolas Ferreira (PL) e por outros políticos que têm se aproximado do candidato à medida que sua candidatura avança nas pesquisas para a prefeitura de São Paulo. Ao ser procurado para comentar a suspensão do X, Marçal não deu retorno.
Marçal havia alegado “censura” anteriormente quando suas principais contas em redes sociais foram suspensas até o final das eleições municipais por uma decisão judicial em decorrência de uma investigação sobre a possível compra de seguidores para favorecimento de sua campanha.
O candidato tem evitado atacar o ministro Moraes, responsável pela determinação da suspensão do X no Brasil, e chegou a se envolver em discussões virtuais com o vereador Carlos Bolsonaro e com o pastor Silas Malafaia sobre o tema.
Em uma ocasião em que a Folha de S. Paulo divulgou comunicações entre assessores de Moraes no TSE e no STF, Marçal saiu em defesa do magistrado. Em uma postagem nas redes sociais, ele questionou as motivações por trás dos ataques ao ministro.
Com o avanço nas pesquisas e o empate técnico com o candidato apoiado por Jair Bolsonaro, Ricardo Nunes (MDB), o ex-presidente e seus filhos cessaram os ataques contra Marçal. Carlos Bolsonaro chegou a entrar em contato com o candidato após essa mudança de cenário.