O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez duras críticas ao bloqueio do Twitter, antigo X, no Brasil, associando a ação à ditadura. A suspensão da rede social foi determinada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, após a plataforma de Elon Musk descumprir uma ordem judicial para indicar um representante legal no país.
Em discurso realizado em Londrina, no Paraná, Bolsonaro afirmou: “Hoje amanhecemos sem Twitter, o X, e acusavam que eu seria o ditador”. O ex-presidente também não poupou críticas ao presidente Lula, chamando-o de “energúmeno” e “ladrão”. Além disso, sugeriu que teria sido preso se estivesse no Brasil durante os atos antidemocráticos de janeiro de 2023, quando apoiadores invadiram e depredaram prédios públicos em Brasília.
Bolsonaro também aproveitou o discurso para apoiar a chapa de Tiago Amaral (PSD) e Junior Santos Rosa (PL) na eleição municipal. Ele ressaltou a importância de votar com razão e fez um comentário polêmico ao se referir a Rosa como “esse negão”. O ex-presidente recebeu aplausos dos presentes durante a fala.
“Vocês têm hoje uma escolha para fazer daqui a um mês e pouco”, disse Bolsonaro. “O futuro do município, se Deus quiser, estará na mão desse jovem aqui do meu lado [Amaral], tendo vice esse outro aqui, esse negão aqui do meu lado [levantando a mão de Rosa]. Para quem me chama de racista, o meu sogro é o Paulo Negão.”
