
O coordenador da área de saúde do programa de governo de Pablo Marçal (PRTB), o médico Francisco Cardoso, afirmou que uma eventual gestão do ex-coach na Prefeitura de São Paulo garantirá liberdade para as pessoas decidirem se desejam ou não tomar vacinas.
Segundo Cardoso, isso inclui pais que optarem por não imunizar seus filhos em idade escolar, mesmo que o certificado de vacinação seja exigido no ato de matrícula na rede de ensino do estado.
“A liberdade individual é um dos pilares da campanha. A proposta é disponibilizar a vacina para todos que desejarem tomar, mas a abordagem é contrária à obrigatoriedade”, ressaltou o médico.
Delegado do Conselho Regional de Medicina de São Paulo e recentemente eleito para o Conselho Federal de Medicina, Cardoso já se manifestou contrário à imposição de sanções para aqueles que recusassem a vacina contra a Covid-19, além de ter defendido o uso da cloroquina, seguindo uma linha alinhada ao bolsonarismo.
No entanto, ele nega ser antivacinas e destaca que uma possível gestão de Marçal continuaria promovendo campanhas de imunização. “O povo brasileiro ama a vacina, apenas não deve ser forçado a tomá-la”, acrescentou Cardoso.
Cardoso foi convidado por Filipe Sabará, coordenador do programa de governo de Marçal, para contribuir na área da saúde, apesar de já seguir o candidato nas redes sociais sem conhecê-lo anteriormente.
Algumas diretrizes para a saúde já foram apresentadas no documento programático protocolado pela campanha junto ao TSE no registro da candidatura. Cardoso menciona que o texto está passando por atualizações constantes.
Entre as principais metas estão a digitalização das informações dos pacientes e a implementação de um prontuário único para facilitar o atendimento.
“A orientação do candidato é garantir um atendimento de qualidade e ágil. Se necessário, a prefeitura poderá alugar leitos ociosos ou custear a transferência de pacientes para serem atendidos em outras cidades”, explicou Cardoso.
Ele ainda destacou que ampliar as terceirizações na área da saúde, contratando Organizações Sociais (OSs), e a construção de novos hospitais e equipamentos de saúde são possibilidades a serem consideradas, dependendo da análise da equipe responsável pela elaboração do texto.
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