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Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprova projeto que valida carteira do Conasep como documento nacional de identidade




Projeto de lei que estabelece validade nacional da carteira da segurança privada é aprovado

Projeto de lei que estabelece validade nacional da carteira da segurança privada é aprovado

30/08/2024 – 11:59

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (30), o Projeto de Lei 151/24. A proposta tem como objetivo estabelecer a validade nacional da carteira emitida pelo Conselho Nacional da Segurança Privada (Conasep) como documento de identidade.

O documento em questão é exclusivo para profissionais da segurança privada, bombeiros civis e instrutores dessas profissões, podendo ser emitido pelo Conasep, empresas de segurança privada e sindicatos. Entre as informações obrigatórias na carteira, estão nome completo, nome da mãe, data de nascimento, estado civil e número do registro profissional.

A deputada Rosângela Reis (PL-MG), autora do projeto, destacou que a identidade profissional é essencial para a proteção da sociedade contra maus profissionais. O relator, deputado Delegado da Cunha (PP-SP), concordou com a importância da medida.

De acordo com Delegado da Cunha, a identificação adequada dos profissionais aumenta a confiança e a credibilidade perante a sociedade, além de garantir a segurança das atividades exercidas. Ele ressaltou que no Brasil o número de agentes de segurança privada e bombeiros civis supera o efetivo das Forças Armadas, o que evidencia a necessidade de identificação correta desses profissionais.

No momento, entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Federação Nacional de Jornalistas emitem documentos válidos como identidade.

Próximos passos
O Projeto de Lei será encaminhado agora para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário. Para se tornar lei, a medida precisa ainda ser aprovada pelos deputados e senadores.

Na mesma votação, foram rejeitados os projetos de lei 2384/22 e 5627/23, que tratavam de assunto semelhante e tramitavam em conjunto com o PL de Rosângela Reis.

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Rachel Librelon


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