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Kamala lidera por 13 pontos percentuais entre eleitores hispânicos, mostra pesquisa Reuters/Ipsos; Trump mantém vantagem entre eleitores brancos.




Análise Eleitoral: Kamala lidera sobre Trump entre diferentes grupos

Análise Eleitoral: Kamala lidera sobre Trump entre diferentes grupos

Kamala lidera por 49% a 36% de Trump – ou 13 pontos percentuais – entre as eleitoras e os eleitores hispânicos. Em quatro pesquisas Reuters/Ipsos realizadas em julho, Kamala tinha uma vantagem de 9 pontos entre as mulheres e de 6 pontos entre os hispânicos.

Trump lidera entre os eleitores brancos e entre os homens, ambos com margens semelhantes às de julho, embora sua liderança entre os eleitores sem diploma universitário tenha diminuído para 7 pontos na pesquisa mais recente, ante 14 pontos em julho.

Os resultados ilustram como a corrida presidencial dos EUA foi abalada nas últimas semanas. O presidente norte-americano, Joe Biden, de 81 anos, desistiu da campanha em 21 de julho, depois que um desempenho desastroso no debate contra Trump provocou apelos generalizados de seus colegas democratas para que abandonasse sua candidatura à reeleição.

Desde então, Kamala Harris ganhou terreno contra Trump nas pesquisas nacionais e nos Estados decisivos. Embora as pesquisas nacionais, como a da Reuters/Ipsos, forneçam sinais importantes sobre as opiniões do eleitorado, os resultados do Colégio Eleitoral, Estado por Estado, determinam o vencedor, sendo que alguns Estados provavelmente serão decisivos.

Nos sete Estados onde a eleição de 2020 foi mais acirrada – Wisconsin, Pensilvânia, Geórgia, Arizona, Carolina do Norte, Michigan e Nevada – Trump tinha uma vantagem de 45% a 43% sobre Kamala entre os eleitores registrados na pesquisa.

“É óbvio que concorrer com Kamala Harris é mais desafiador para Trump, dada a mudança nesses números, mas certamente não é insuperável”, disse Matt Wolking, estrategista de campanha republicano que trabalhou na campanha de Trump em 2020. Ele afirmou que Trump precisa se manter o mais concentrado possível em sua campanha “para não assustar” os eleitores que estavam se inclinando para ele por não gostarem de Biden.


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