Chikungunya ganha expressão nacional em 2024, com mais de 250 mil casos no Brasil e aumento de mortes em investigação.

Durante uma reunião da Comissão Intergestores Tripartite em Brasília, Venâncio ressaltou que, felizmente, tem sido observada uma redução no número de casos nas últimas semanas. Atualmente, o coeficiente de incidência da chikungunya no Brasil é de 125,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Os dados mostram que a maioria das infecções ocorreu entre mulheres, com as pessoas pardas representando a maior parte dos casos (66,7%), seguidas por brancos (24,4%), pretos (7%), amarelos (1,5%) e indígenas (0,2%). As faixas etárias mais afetadas pela doença incluem os grupos de 20 a 29 anos, 40 a 49 anos, 30 a 39 anos e 50 a 59 anos.
O estado de Minas Gerais é o mais afetado pela chinkungunya, com 159.844 casos. Em seguida estão Mato Grosso (19.018), Bahia (15.508), Espírito Santo (13.058) e São Paulo (10.667). Por outro lado, Roraima (36), Amazonas (102), Rondônia (224), Acre (264) e Amapá (322) são as unidades federativas com menos infecções.
É importante ressaltar que o vírus da chikungunya é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também é vetor da dengue, zika e febre amarela. Com essas informações, a saúde pública no Brasil precisa se manter vigilante e implementar medidas eficazes para controlar a propagação dessa doença.